sobre
Dra. Monisa Nóbrega
DERMATOLOGISTA


Acne
Acne é uma lesão, caracterizada por cravos e espinhas no rosto e corpo, pode surgir tanto na adolescência quanto na fase adulta e é mais comum em pessoas com a pele oleosa.
Além do incômodo das lesões, como na adolescência a aparência é um fator importante, o comprometimento estético determinado por alterações da pele pode atingir o lado psicológico e tornar o adolescente inseguro, tímido, deprimido, infeliz, com rebaixamento da autoestima e com consequências sérias que podem persistir pelo resto da vida.
A pele pode apresentar vários graus da acne:
Acne não inflamatória:
Grau 1 - acne comedônica, composta por “cravos” abertos ou fechados;
Acne inflamatória:
Grau 2 - Acne pápulo-pustulosa, apresentando lesões dolorosas, avermelhadas e elevadas, podendo ter secreção amarelada no seu interior;
Grau 3 - Acne nódulo-cística, mostrando lesões nodulares, podendo ter pus no seu interior;
Grau 4 - Acne conglobata, com lesões maiores e com grande saída de secreção. Tendência à formação de cicatrizes;
Grau 5 - Acne fulminante, com grande processo inflamatório na pele, com possibilidade de febre e mal estar. Grande tendência cicatricial.
Como o Dermatologista pode tratar a acne? O ideal é a acne ser tratada o mais precocemente possível. Está ultrapassada a ideia de que não se deve tratá-la por ser considerada “própria da idade”, “de desaparecimento espontâneo com o tempo” ou “de não ser doença”. Seu controle é recomendável não só por razões estéticas, como também para preservar a saúde da pele e a saúde psíquica, além de prevenir cicatrizes (marcas da acne) tão difíceis de corrigir na idade adulta.
O tratamento vai variar de acordo com a gravidade e a localização da acne no paciente. Podendo incluir medicamentos orais, lasers e medicamentos tópicos.
Rosácea
A rosácea é uma doença vascular inflamatória crônica, com períodos de remissões e outros de exacerbações, em que a pele que é reativa torna-se vermelha, com bolinhas vermelhas, vasinhos dilatados e algumas lesões parecidas com espinhas. Geralmente, ela aparece em pessoas de pele bem clara, porém, pode surgir em outra tonalidade ou tipo de pele. A doença é mais comum em mulheres a partir dos 25 anos, mas também pode se desenvolver em homens, e neles, o quadro tende a ser mais grave.
Afeta a pele principalmente da região centrofacial (bochechas). Caracteriza-se por uma pele sensível, geralmente mais seca, que começa a ficar eritematosa (vermelha) facilmente e se irrita com ácidos e produtos dermatológicos, no geral.
Como o dermatologista pode tratar? Mesmo sendo crônica, a rosácea pode ser prevenida para evitar a piora de estágio. Basta seguir alguns cuidados, como moderar a alimentação (evitar alimentos picantes e muitos quentes) e prestar atenção em hábitos corriqueiros que podem colaborar para agravamento da doença (consumo de álcool em excesso, temperaturas muito altas, exposição ao sol, estresse e exercícios extenuantes).
O tratamento pode incluir medicamentos orais, laser ou a luz pulsada são excelentes para tratamento das telangiectasias. O médico dermatologista avalia o grau, a fase e a pessoa como um todo para indicar o melhor tratamento.
Dermatites
A dermatite é uma inflamação da pele que promove uma série sintomas e possui diversas causas, dependendo do tipo da doença que foi instalada na região. Esse problema, além de se desenvolver em muitas partes do corpo (desde rosto, braços, tronco e couro cabeludo), causando incômodos a essas regiões, como a urticária, manchas vermelhas ou esbranquiçadas - com aparência ressecada e descamativa -, e muita coceira!
Existem diferentes tipos de dermatites, os tipos mais comuns de dermatite são a dermatite de contato, a seborreica e a dermatite atópica.
Dermatite de contato
A dermatite de contato é uma reação inflamatória que ocorre na pele devido à exposição a um componente que causa irritação ou alergia. Erupção cutânea, coceira, vermelhidão e descamação são sintomas comuns, mas não é contagiosa ou oferece risco de vida.
Dermatite atópica
A dermatite atópica é um dos tipos mais comuns de dermatite. É definida como uma doença crônica da pele que apresenta erupções que coçam e apresentam crostas, cujo surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos. A dermatite atópica pode também vir acompanhada de asma ou rinite alérgica.
Dermatite Seborreica
A dermatite seborreica é uma doença crônica, frequente e recorrente. Esse tipo de dermatite não é contagiosa. Ela ocorre em regiões da pele ricas em glândulas sebáceas como face e couro cabeludo. Existe uma prevalência populacional no lactente nos primeiros meses de vida e no adulto jovem, sendo que acomete principalmente homens.
Queda de cabelo
Existe um padrão de queda considerado normal. Em média, uma pessoa possui 100 mil fios de cabelo e é esperado que cerca de 100 a 200 fios caiam por dia. Vale lembrar que essa quantidade de perda pode variar muito para cada indivíduo. O ciclo de crescimento do fio dura normalmente de 2 a 7 anos.
Entenda os ciclos de vida de um fio de cabelo: a fase anágena corresponde ao nascimento e crescimento; na catágena o fio já atingiu, digamos, a idade adulta; e a fase telógena é a da queda. Todos os fios passam por essas etapas – mas em momentos diferentes. No eflúvio telógeno é como se mais fios chegassem, juntos, ao “fim da vida”.
Quando a queda é acentuada durante mais de seis meses pode indicar eflúvio telógeno crônico e precisamos investigar a razão. Pode ser, por exemplo, uma doença autoimune, anemia ou desnutrição, condições que precisam ser tratadas ou controladas.
Além disso, existem outras doenças que podem causar a queda de cabelo, afinamento dos fios e diminuição da quantidade de cabelo:
Alopecia Androgenética: um tipo calvície que pode atingir homens e mulheres, tem origem no hormônio sexual masculino, a testosterona.
Alopecia por danos Químicos: danos como poluição, cloro de piscinas, a água do mar, tintas, clareadores, alisadores podem agravar a perda dos fios
Alopecia Areata: Trata-se de uma doença autoimune que provoca a perda localizada de cabelo, caracterizada por "buracos" que deixam o couro cabeludo à mostra
Câncer de pele
Nos últimos 15 anos houve uma grande evolução no tratamento com luzes e lasers na Dermatologia. Dentre as tecnologias mais utilizados estão a luz intensa pulsada com diferentes comprimentos de onda; a luz infravermelha; os lasers para remoção de pelos, como o Diodo; os lasers vasculares, como o Nd:Yag; os lasers para remoção de tatuagens, como os Q-Switched; e os lasers fracionados ablativos e não ablativos, como o laser CO2 fracionado e Erbium fracionado.
Existem diferentes tecnologias para cada queixa do paciente: manchas solares, melasma, remoção de tatuagem, rejuvenescimento, depilação a laser e melhora da textura da pele.
Em sua grande maioria, os lasers provocam pouca ou nenhuma reação na pele do paciente, possibilitando que ele retorne às suas atividades normalmente após o tratamento. Cada pessoa possui suas necessidades e individualidades em relação a pele, por isso para manter a segurança dos resultados é importante realizar lasers apenas com um médico Dermatologista, já que existe chance de queimaduras e efeito rebote caso seja feito de forma inadequada.